quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Quem irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração?

No meio de uma longa história acontecendo com uma amiga, me requisitaram a difícil tarefa de um conselho.  Daí eu decidi dizer que 'pior que se apaixonar é não conseguir se apaixonar mais.
Pelo menos a paixão é uma escolha nossa. É algo bom.
O fato de não se apaixonar é o coração respondendo à um trauma. Portanto se seu coração quer, vá com tudo.
Não tenha medo de decepções e de se arriscar. Se decepcionar não significa o fim. Significa que você tentou. Decepção doi? Claro. Mas passa. E uma hora a gente acerta. Não tenha medo do sofrimento. Se ele acontecer, encare. Se não, quer dizer que tirou a sorte grande.
Nunca seremos felizes se não arriscarmos' .
Porque o amor é um jogo de olhos fechados, sem garantias, é tipo uma loteria.  'O amor mais bonito é uma conta errada, uma exceção que confirma a regra, aquela coisa para a qual você havia utilizado a palavra nunca'. (fonte: Scusa ma ti chiamo amore)
E sabe quando é a uma daquelas coisas que você diz pensando que está falando pra você mesma?!

domingo, 6 de novembro de 2016

Sobreviver


“Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte – mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom. Tinha quase certeza..”


Caio F. Abreu

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Não é o amor que me inspira. É a dor.


Eis um coraçao exposto. Um coraçao confuso e perdido.
Não tem razão de ser se não for assim. Se não for para ser um romance dramático, não terá meu nome na história. Porque o poder  de minhas palavras é esse. Elas trazem a dor. Elas expelem a parte dura do coração.
Não existe uma decisão a se tomar. Não existe um curso a seguir. Daqui pra frente nada é garantido. Agora é a parte da história em que a cabeça já se refrescou e o que ficar agora serão os meus próprios fantasmas. E estou criando centenas deles. Por quê?  De onde tem vindo essa mensagem de confusão enviada à esse coraçao?
Não é insegurança. É trauma. É gritar pra mim mesma para não fechar os olhos senão vai acontecer de novo.
Dai como fazer? Pra onde fugir? A quem recorrer? Com que desabafar?
Não tem como fugir do que nao se sabe o que é. Não existe forma de desabafar  sobre o que não consegue nem explicar.
So agora que percebi que pra tudo existe um tempo. Tentei criar meu próprio tempo, minha própria reconstrução, mas a alma nao funciona assim.
Ela demora a cicatrizar. Demora a voltar a andar no seu ritmo normal
As vezes ainda sinto falta da minha vida. E ainda acho que aquela que era a vida normal. Isso tudo ainda é novidade.
Ver uma foto em novos lugares com novas pessoas ainda da um reflexo que me faz forçar as vistas pra enxergar direito
Nada ficou no lugar. E nada voltou para o lugar.
Como ja disse, é o preço a se pagar pela intensidade