sábado, 26 de novembro de 2011

Encenando em um palco, 24 horas

Já parou pra imaginar como esse mundo tem virado, cada vez mais um palco? Em um palco o ator é despido de sua personalidade e do seu "eu" para viver um outro alguém, ou seja, encenar. E hoje isso é o que eu mais tenho feito. E você também, que eu sei. Eu enceno gostar do meu serviço, você encena adorar de verdade, aquela outra menina encena ser feliz enquanto está no meio dos amigos e aquele outro ali, dos cabelos castanhos, encena amar de verdade aquela garota dos olhos brilhantes. Sim, claro, amar. Por que não? Até nisso a gente tem encenado. As declarações são feitas só pra manter o relacionamento, pra mostrar que está tudo bem. Daí você começa a se acostumar. Você vira um ator digno de um troféu do Oscar até. O problema é que a vida começa a ser só isso... Mentes e corpos programados. Daí eu nunca sei o que é verdadeiro e acabo optando por acreditar que nada é verdadeiro. Mas chega uma hora que até esse amor encenado acaba. Cansa. Afinal, encenar o tempo todo não traz sorriso sincero. E o que eu acho pior de tudo é que quem sofre são os corações que amam mesmo (isso é se eles existem), porque eles acreditaram nos corações atores e agora... E agora... É... Bem, o mundo despencou, não é assim?

Somos uma espera


 E é nisso que toda a sociedade está se transformando: em longas filas à espera de alguma coisa.


CFA, que há muito tempo não é postado aqui...

Mais um pouco da Anne [2]

"Não me agrada a vida que
levam a mãe, a sra. van Daan e todas essas mulheres que
trabalham para, mais tarde, ninguém se lembrar delas.
Além de um marido e de filhos, preciso de mais alguma
coisa a que me possa dedicar! Quero continuar a viver
depois da minha morte. E por isso estou tão grata a Deus
que me deu a possibilidade de desenvolver o meu espírito
e de poder escrever para exprimir o que em mim vive.
Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece,
a coragem volta. Mas pergunto-me : escreverei
alguma vez coisa de importância? Virei a ser jornalista ou
escritora? Espero que sim, espero-o de todo o meu coração!
Ao escrever sei esclarecer tudo, os meus pensamentos, os
meus ideais, as minhas fantasias."
O diário de Anne Frank

Terminei de ler e achei tristemente encantador. Vale a pena...
Acho que esse é o último trecho que guardei.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mais um pouco da Anne

Oh, Peter, enquanto esta felicidade está em nós,
esta felicidade da natureza, da saúde e de muitas coisas
mais, enquanto formos capazes de conservar tudo isto
em nós, a felicidade voltará sempre de novo. Fortuna,
fama, tudo podes perder, mas a felicidade do coração,
ainda que por vezes esteja obscurecida, torna a vir enquanto
viveres. Enquanto puderes erguer os olhos para o céu,
sem medo, saberás que tens o coração puro, e isto significa
felicidade.
Tua Anne.

O diário de Anne Frank

We all seek somebody


Não importa o quanto essa nossa vida nos obriga a ser sérios. Todos nós procuramos alguém para sonhar, brincar, amar e tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.

Atribuído à Miguel Falabella.

(Catado lá do Paranóia do Coração)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

. . .

Não preciso de
admiradores mas sim de amigos; não preciso de adoradores
em troca de um sorriso mas sim de alguém que dê valor à
minha maneira de ser e ao meu carácter. Sei que assim
terei menos gente à minha volta. Mas não importa, o
principal é que me fiquem algumas pessoas de carácter.

O diário de Anne Frank
(Que pelo jeito vai virar uma Série de Trechos também)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

. . .

Sim, porque uma pessoa
pode sentir-se só, mesmo no meio de muita gente amiga,
se souber que não ocupa um lugar muito especial no coração
de alguém.

O diário de Anne Frank

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Trechos do "Desculpa se te chamo de amor" [5]

Alessandro, quase de olhos fechados, perde-se naquela ressaca que tem o sabor dela, de Niki, de seus beijos, de seu sorriso, dos seus longos suspiros, daquela jovem menina, macia, com sabor de jasmim e de muitas outras coisas mais.

Frederico Moccia
(E encerra aqui a série de trechos deste belíssimo livro)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Para que insistir?

Ana Carolina: "O nosso consolo é que as águas mudam..a lembrança fica, vai e vem...mas não é a mesma coisa!"

Roberta: "E sempre aparecem novos momentos que deixarão lembranças que farão valer muito mais. Às vezes precisamos deixar algumas coisas para trás, mesmo que doa, mesmo que a gente não queira. Mesmo que fosse melhor do jeito que era. Mas chega uma hora que tudo aquilo não vai passar de uma nuvem obscura com ventos frescos que passou, assustou, nos relaxou (por causa do vento fresco), mas passou. E o presente é sempre tão melhor que o passado que não dá vontade nenhuma de voltar atrás mais. Visão limitada é o nome disso. O próximo capítulo de um livro é sempre ainda melhor, então para que insistir nas páginas já lidas?"

Trechos do "Desculpa se te chamo de amor" [4]

O barulho de uma cadeira que se move, como que empurrada. Depois silêncio. Aquele silêncio repleto. Profundo. O silêncio dos beijos. Aquele que relata e fala de sonhos, de fábulas e tesouros escondidos. Os mais bonitos. E Niki sabe.

E enquanto aperta mais forte o travesseiro pensa que talvez o amor verdadeiro seja aquele de seus pais. Um amor simples, cheio de jornadas comuns, cada um com seu compromisso e próprios hobbies. Um amor feito de risadas e brincadeiras quando se volta para a casa à noite, feito de cafés da manhã, de filhos para crescer, de projetos ainda não realizados.
Sim, os meus pais se amam. E não foram o primeiro amor um do outro. Conheceram-se depois de terem amado outras pessoas. E talvez não dessa forma. Talvez seja necessário viajar antes de compreender qual é a meta certa para nós. Talvez a primeira vez seja cada vez que amamos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Trechos do "Desculpa se te chamo de amor" [3]

"Porque certas coisas não se apagam nunca. E retornam. Como a maré alta."

CHEIRO DE FELICIDADE


Colei o título "CHEIRO DE FELICIDADE" da troca de emails entre minha preciosa e meiga amiga Robertinhaa e eu, esse título foi totalmente inspirador.
É ótimo sentir o cheiro da felicidade quando você começa a ver que em algumas áreas da sua vida, as vezes naquelas que você não esperava ou nem imagina nesse momentos, as coisas se movimentando!
É ótimo perceber o cuidado de Deus nas coisas mínimas e acordar com esse cheirinho que é tão bom...lógico que nem tudo são flores, mas elas estão lá em algum lugar desabrochando..!
E derrepente você começa a exalar esse cheiro e a contagiar pessoas. E mesmo na dificuldade consegue sentir esse cheirinho que é animador!
Vamos lá galera dêem aquela suspirada, eu sei que vocês também vão sentir, está em todos os lugares, as vezes no detalhe e é tão bom...!
Sintam esse cheirinho...O CHEIRINHO DA FELICIDADE...


Ana Carolina F.

Qual a sua experiência?


Redação feita por um candidato num processo de seleção.Não se sabe o seu nome e nem tampouco, se ele foi aprovado para a vaga mas,com certeza, ele será sempre lembrado pela sua criatividade, poesia e, acima de tudo, pela sua bela maneira de enxergar a vida…




Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego, já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado.
Já fiz ‘cosquinha’ na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone, já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo, já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro pro melhor amigo. Já confundi sentimentos, peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda.
Conheci a morte de perto, e agora anseio por viver cada dia.
Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um “para sempre” pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: “- Qual sua experiência?” Essa pergunta ecoa no meu cérebro: ” Experiência…experiência…” Será que ser “plantador de sorrisos” é uma boa experiência? Não!!! Talvez eles não saibam, ainda, colher sonhos!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

...

Uma coisa te vou dizer: se quiseres conhecer bem uma
pessoa, tens de te zangar uma vez com ela. Só então é
que podes julgá-la.

O diário de Anne Frank

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Trechos do "Desculpa se te chamo de amor" [2]

"Eu sabia que um dia me serviria. Mas esperava que não. O amor mais bonito é uma conta errada, uma exceção que confirma a regra, aquela coisa para a qual você havia utilizado a palavra nunca. O que eu tenho a ver com o seu passado, eu sou uma variável enlouquecida da sua vida. Mas não posso convencê-lo. O amor não é sabedoria, é loucura..."

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sobra tanta falta [...] que me desespero

É, eu sinto falta. Sinto falta da pele quente, dos abraços urgentes, dos beijos doces e cheios de saudade. Sinto falta da minha mão na tua, de tirar tua mão do volante, de te amar nos sinais fechados. Sinto falta dos seus olhos que viam minha alma, do jeito como eles repousavam em mim quando ficávamos em silêncio, sinto falta dos fins de semana e de passá-los inteirinhos ao teu lado. Mas o que eu mais sinto falta é de você. Porque com tanta gente nesse mundo, o único que eu queria era você.

Trechos do "Desculpa se te chamo de amor" [1]

Abraça o travesseiro. Chora. Por sorte a mãe só a viu de costas, senão teria compreendido imediatamente o seu verdadeiro problema. Doença de coração. E não se sara tão facilmente. E não existem remédios. Não se sabe quando vai passar. Nem se sabe quanto dói. A única coisa boa é o tempo. E muito.
Porque, quanto maior foi a beleza do amor, maior é o sofrimento quando este termina. Como na matemática: grandezas diretamente proporcionais.
Matemática sentimental. E Niki, infelizmente, nessa matéria agora poderia tirar nota dez.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Scusa ma te chiamo amore

"Você não diz nada. Claro, em algumas situações, é muito mais fácil não falar nada... bem, então sou eu que vou dizer. Daqui a pouco eu vou ter que prestar o exame de maturidade e entrar na idade adulta. Estou mal, não estou conseguindo estudar, mas quem sabe vou passar. Eu quero conseguir. No entanto, eu gostaria muito de saber quando é que você vai fazer o seu exame de maturidade, quando vai amadurecer... sabe, Alex, em todos estes meses você me encheu de presentes, mas, no final, pegou de volta o mais bonito. O meu conto de fadas."

Seguirão agora uma série de postagens com pedaços do livro  Desculpa se te chamo de amor. Que é o filme Lição de amor. Incrível, diga-se de passagem.