sexta-feira, 26 de março de 2010

A certeza incerta da ciranda

Meninazinha bonita dos olhos ingênuos e grandes, uma vez na ciranda eu perdi tua mão...
Sinto ainda fugir-me à flor da pele, aflita, sua desesperada e última pressão!
E a vida continuou, ora em lenta pavana.
Ora numa quadrilha, em tonta confusão.
Quantas vezes julguei, mas foi sempre ilusão, viver aquela hora, entre as horas bendita, que uniu palma com palma e alma contra alma...
Mas que busco afinal, que miragem acalma tão inquieta procura em um mundo já findo?
Porém, o mundo não é só o que se ve.
Talvez um dia eu morrerei sorrindo, e só os anjos saberão por quê!

Mario Quintana

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