segunda-feira, 29 de agosto de 2016

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Com semanas tão agitadas e de tantas descobertas, mesmo que em sua maioria tenham sido ruins, tenho  buscado um limite para a razão.
 Agora acima do romantismo e do ceticismo estou traçando uma linha que diz para cada um até onde pode ir.
Descobrir verdades é perigoso. Faz a gente pensar que aquilo serve para todas as situações.  E fraquejei nisso. Descobrir mais manchas e podridões do passado não significa que o que veio de mim foi mentira. Vivi algo real, sim. Independente do que realmente recebi em troca. E isso que devo levar: Não deve existir projeção dessa razão.
Só que a cada dia basta seu mal. Não há garantias de que as mesmas armadilhas não me peguem. É pisar em ovos. É confiar de olhos fechados. E se for para quebrar a cara de novo, vamos lá. Ou paremos de viver.
Assisti a um filme chamado 'About time' e é daqueles que o rapaz pode voltar no tempo e mudar tudo. Mas no fim ele me fez classificá-lo como o melhor dessa linha, porque ele trouxe a seguinte lição: Não adianta viver sabendo que você pode voltar atrás. Isso faz de você um preguiçoso. Viva cada dia como se ele fosse mudar a sua vida e como se você realmente nao pudesse voltar atrás em nada.
Acho que isso bate tão bem com o momento...
E se eu cair no mesmo erro? Só vai significar que eu tentei acertar de novo, mas que ainda não aprendi.
E se for um tiro certo? Daí vai ser o tão 'feliz para sempre'.
Não há como traçar o que é perfeito. Só se sabe que foi perfeito ou não no fim. Então viva!

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