domingo, 7 de agosto de 2016

Mais páginas para meu novo capítulo


Olhar para trás ainda me remete a um filme. Um filme longo e confuso que vai rodando em minha mente, como se fosse aquele projetores antigos, que falham a imagem preto e branco, sabe?
Foi um turbilhão de coisas. Informação demais para uma mente tão sensível assim. Por isso algumas informações ainda não foram processadas. E as vezes sinto uma mente cansada me perguntando 'o que houve?'. Houve que tudo aconteceu, passou e acabou. Aconteceu que o encanto do conto de fadas quebrou e que a vida de verdade começou. E já te aviso logo para nao acreditar nessas coisas. Nao existem contos na vida real. Ou é um ou é outro.
Mas mesmo no meio disso tudo me sinto agradecida. Esse ano está dando pano pra manga. E agora já está perto do fim e a parte pior já se foi.
Engraçado lembrar que quando o ano começou eu disse que ele prometia.
 E cumpriu.
Nao do jeito que eu esperava naquele Primeiro-de-Janeiro, mas do jeito como eu precisava para ajeitar essa mente e coração viajante.
Semana passada senti o cheiro da realização. Aquele gostinho de que está quase lá, sabe?!
Agora eu aprendi a parar de esperar demais. De sonhar demais. Nao ter os próximos 30 anos projetados nao significa que eles não darão certo, mas que estou gastando mais tempo vivendo o hoje pois assim estarei investindo no amanhã dos próximos 30 anos.
Ainda nao consigo enxergar tudo claramente nao. Às vezes preciso de óculos para isso. Às vezes ainda olho para o relógio as 22:22 ou coloco os talhares alinhados no prato quando termino a refeição, mas isso é o preço da intensidade. E aos poucos essas coisas também se apagam. Logo mais ranco essas páginas também.  O importante é não parar de escrever.

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