sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

"Toda a vida tive medo"...

... E acho que cada fase desenvolvemos um medo diferente. Houve a fase do medo de escuro, a fase do medo de dentista e, claro que não me esqueceria dele, do Seu Zezin. Sempre somos levados à enfrentá-los. Os de criança foram fáceis, hoje não representam mais nada. Agora os medos mudaram... Em mim reina o receio do futuro. O que acontecerá no próximo mês, que será tão decisivo? Um resultado. Uma carreira. Uma vida. Achei que estaria tranquila beirando dois dias para essa primeira parte de uma grande decisão. E agora me vejo sentada, com um papel rasgado e uma caneta bic falhando, enquanto digo o quanto eu precisava de um cantinho, um refúgio, um abraço, um amor. Hoje é mais difícil enfrentar tudo isso que chamamos de medo, porque junto com ele vem a ansiedade, a incerteza e a solidão. Uma solidão interior. Quando os sonhos e as boas lembranças somem e bem de leve vem surgindo aquela chuva com raios e relâmpagos me dizendo para acolher o medo. Porém mais uma vez eu canto: "Durma medo meu".

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